sexta-feira, 2 de agosto de 2013

"Saudade é não saber"

De fato, como em todos os temas distintos possíveis, somos meros seres humanos ignorantes. Logo, por que aconteceria diferente com a Saudade?
Saudade que é hoje amiga próxima e companheira fiel, senão mesmo, um clichê na vida de muita gente. E eu, como todos os outros tantos, além de ignorante, sou suspeita por tentar entendê-la ou descrevê-la.
Quem dirá que o amor é possível medir? Não dá, imensurável! Assim como a saudade. Mas como achar um jeito de defini-la?
No dicionário: "sentimento melancólico causado pela ausência ou pelo desaparecimento de pessoas ou coisas a que se estava afetivamente muito ligado, pelo afastamento de um lugar ou de uma época, ou pela privação de experiências agradáveis vividas anteriormente".
De acordo com Fagner: "Saudade a gente não explica."
Ana Carolina canta: "Saudade mata a gente, menina!"
Já Moska, diz: "Saudade, eterno filme em cartaz."
Eu, entretanto, afirmo que saudade é que nem o céu: infindo, cheio de estrelas, e inconstante. Pois não sabe decidir se é claro ou escuro. E, de fato, saudade não é só a dor da falta, como também a delícia das boas lembranças. De maneiras distintas, consegue dar um tiro no coração ou arrancar um sorriso sincero.
Porém, com todos os pontinhos de interrogação e reticências sobre o assunto, continuo insistindo a explicação ou a origem de tanta lembrança, tanta necessidade, tanto sentimento, tanta imensidão e de até mesmo uma pequenininha explicação de não haver explicação.
Mas, no final, ainda com conceitos e opiniões, dúvidas ou certezas, chego sempre na mesma tranca: Saudade é não saber… E, convenhamos, no fundo, disso, a gente sabe.
                                                                                                          
                                                                                                       — 

1º fato sobre a vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário